Vidas, palavras, ideias e coisas - de dias e de noites - em ambiente (geralmente) citadino

quarta-feira, janeiro 31

Dinheiros do Rabo


É holandês, é próspero e é um banco líder em apoio a políticas de sustentabilidade ambiental, desde as energias renováveis à tecnologia "limpa", passando pela agricultura biológica e os biocombustíveis. Apoia múltiplos projectos de investigação ambiental e distingue-se no apoio mecenático ao desporto não motorizado. Parece, assim, ter tudo para ser um banco que merece os nossos depósitos e os nossos investimentos.
Mas, se estivesse aberto em Portugal, será que conseguiríamos entrar numa sucursal sem ser na risota? E o que responderíamos, quando nos perguntassem: "qual é teu banco?"...

terça-feira, janeiro 30

Experimentalismos



Este ano não há Experimenta Design. Diz que é por causa da "teta" da CML ter secado, à última da hora e sem aviso - o que, é verdade, é sempre de mau tom. O que me baralha os neurónios, no entanto, é perceber que esse subsídio seria apenas uma parte de cerca de 25% da verba total necessária ao evento. Ora, se não há essa verba, não sobram todas as alegadas outras? E não há, na Experimenta, uma gestão capaz de contornar as dificuldades de tesouraria, como tanta gente, empresa e instituição faz, todos os dias?

segunda-feira, janeiro 29

Statement


domingo, janeiro 28

Whaaat?!?


Marketing de Guerrilha, IKEA, 2005

sábado, janeiro 27

Lipoaspiração

Legenda possível para Portugal: "Na minha barriga, mando eu!"

sexta-feira, janeiro 26

Justiças

A sentida homenagem à Justiça portuguesa, esse caracol gosmoso e cego - e cada vez mais o maior inimigo do que é, de facto, justo...


quinta-feira, janeiro 25

Precocemente





Criações geniais de RedR, ou Naíve. Diogo, um jovem português com apenas 16 anos e uma criatividade do tamanho de séculos. Uma presença demasiado fugaz na net mas, ainda assim, para conferir aqui. Afinal, ainda há esperança!

domingo, janeiro 21

Pausa

sábado, janeiro 20

Sons Coloridos

"Colours" 1 e 2, pelos Circulation. Porque a dança nunca passa de moda.





sexta-feira, janeiro 19

3 Cores do Amor Urbano


quinta-feira, janeiro 18

Ainda


Lisboa, carreira nº 28

terça-feira, janeiro 16

Branco

Mote:



Voltas:

domingo, janeiro 14

O Par Ideal?


sábado, janeiro 13

Maria Anadon ao Vivo em Almada


Maria Anadon actua esta noite em Almada, pelas 21:00 horas, no Fórum Municipal Romeu Correia. Com a formação Ensemble, a cantora apresenta o seu mais recente álbum, «A Jazzy Way», gravado nos EUA com elementos das Five Play, projecto de jazz internacional no feminino.
O espectáculo traz-nos uma abordagem diferente ao álbum, baseando-se nos ritmos latinos que os Ensemble proporcionam, através do piano (Victor Zamora), contrabaixo (Gustavo Roriz), saxofone (Guto Lucena) e bateria (Marcelo Araújo).
Para não perder!

sexta-feira, janeiro 12

Estados de Amor


Mais vale tarde que nunca. Nem que seja para tropeçar, por acidente, num filme que parece simpático. Ora, "Garden State" (de 2004) está longe de ser apenas isso e tem todo o encanto das comédias dramáticas feitas de personagens disfuncionais, à procura da felicidade.
Além de ser sempre um regalo ver as actuações de gente como Natalie Portman ou Ian Holm, o filme serviu-me para perceber porque é que Hollywood está cada vez mais encantada com Zach Braff. O actor (e relizador, argumentista, produtor e o mais que for), popularizado pela televisão, vem esgravatando no cinema desde há cinco anos e não será de estranhar que os prémios mais gordos lhe cheguem, no curto prazo.
Voltado a "Garden State", recomendo por isso uma espreitadela ao canal Lusomundo Premium. Ou uma busca pelo DVD, em venda directa. Vale bem a pena! Atenção também à banda sonora, que é de lamber os beiços...

quinta-feira, janeiro 11

De Pendurar


Para armários de roupa substancialmente mais animados.

quarta-feira, janeiro 10

Re:Visionamentos



Sempre negro, sempre apetecível. Enquanto isso, o "vol. II" já está em preparação, nos EUA.

terça-feira, janeiro 9

Tubo Abaixo


Histórico, o dia de hoje. No Brasil, país orgulhosamente democrático, voltou a fazer-se... censura. E mostrou-se como pode, em democracia, alguma censura ser boa, legítima e pedagógica.
Cumprindo a determinação do Tribunal de São Paulo, os ISP brasileiros de rede fixa suspenderam o acesso ao YouTube, para evitar que os seus utilizadores pudessem continuar a aceder ao infame vídeo de Daniella Cicarelli dando asas ao cio, com o seu namorado, numa praia em Espanha.
Ao contrário de semelhantes obras cinematográficas feitas propositadamente em casa (nomeadamente por p**** portuguesas do social mais os seus cobridores da semana), a modelo brasileira viu-se apanhada em vídeo sem consentir, através do "trabalho" de um "paparazzi" que a perseguia.
Batalha judicial aberta e imagem mais que comprometida, a violentada Cicarelli lá conseguiu que a administração do YouTube removesse o vídeo, no ano passado. Mas o cujo voltou a ser disponibilizado por alguns utilizadores do sistema, desejosos de partilhar o estímulo libidinal ilegítimo com mais uns milhões de frustrados da virilha.
Para cortar o mal pela raiz, chega agora a sentença judicial - que afecta cerca de três milhões de utilizadores no Brasil. Os "justos" e os "pecadores".
Caricata que seja, a situação põe de rabo de fora a grande fragilidade do divertidíssimo YouTube: ser incapaz, até agora, de filtrar convenientemente 8e atempadamente) os seus conteúdos. Entre a maioria dos ficheiros legítimos e "próprios", continuam a grassar o porno, o difamatório e as violações grosseiras da privacidade e dos direitos de autor. A multiplicarem-se casos como o brasileiro, pode ser que o staff do YouTube se despache a inventar, de uma vez, os mecanismos de defesa e purga que devia ter previsto desde o seu nascimento.
Quanto à Cicarelli (como de resto todas as figuras públicas que o queiram ser), certamente terá aprendido que está muito mais exposta que o cidadão comum (já de si diariamente devassado, sem o querer) ao interesse, à maldade e à inveja. E que a melhor defesa da privacidade passa por fazer as coisas privadas em privado.

Decorações a Frio



Não me perguntem porquê. Mas, para mim, até os frigoríficos mais caros, com duas portas e máquina de fazer cubos de gelo, têm a ganhar ao ser personalizados com pedaços dos nossos gostos pessoais, afectos e viagens. Viva a praga dos pequenos ímanes, portanto. Quantos mais, melhor.

segunda-feira, janeiro 8

Gestalt

domingo, janeiro 7

Histórias da Elsinha


- Este país está um putedo, senhor Alfredo!
- Tem toda a razão, Dona Maria Machadão...
- Uma vergonha, pior que o Bosque de Bolonha!
- Pode dizer-se com toda a propriedade, Senhora Dona Piedade...

sábado, janeiro 6

[...]


Conversas Urbanas 4



(X acorda, depois de uma noite de excessos de fim de ano. Tantos foram, na verdade, que lhe é impossível recordar como foi que chegou a casa - e à sua cama. Ignorando a ressaca e a sede, agarra-se desesperadamente ao telefone.)

X: Estou? Ah, Z, ainda bem que atendes. Ontem bati no fundo. Bebi tanto e droguei-me tanto que nem sei como cheguei a casa. Isto assusta-me, está na altura de ser uma pessoa melhor, mais responsável, mais saudável. Vou deixar o álcool, o tabaco, os cigarros, os cafés e as noitadas.
Y: Hum-hum, ok. Tá bem...
X: Porque é que estás a responder em monossílabos? Até parece que não acreditas que serei capaz.
Y: Não, de todo. Mas pergunto-me, se queres assim tanto ser uma pessoa melhor...
X: Sim?
Y: ... Se não seria melhor começares por não trair a tua cara-metade todos os dias. Mas isto, claro, é apenas uma sugestão...

sexta-feira, janeiro 5

Emissões Tardeiras


Todos os fins-de-semana de Janeiro, entre as 16h00 e as 20h00, o regresso ao éter, à volta do Jazz e afins. Microfones, consola, computador e improvisos sem rede: não há, de facto, amor como o primeiro.
Façam pois "o favor de entrar sem pedir licença".

Da Rússia

quinta-feira, janeiro 4

Azul

Mote:



Voltas:

Glitter



"We Are Glitter" é uma colecção das "melhores remixes" de temas do mais recente álbum de originais dos Goldfrapp, "Supernature", conforme seleccionadas pela própria banda. Entre os colaboradores, encontramos os Flaming Lips, Múm, DFA, Carl Craig, Benny Benassi, Ewan Pearson, François K, Alan Braxe & Fred Falke e os próprios Goldfrapp, na faixa bónus "Strict Machine - We Are Glitter mix".
Ooh-La-La!

quarta-feira, janeiro 3

Poderosos


No rescaldo da Civil War, há novos "Vingadores". A partir de Março.

terça-feira, janeiro 2

E Por Falar em Comprimidos...


... todas as cores serão boas para engolir, em 2007.

Escolhas de Ano Novo


"The red or the blue pill"? A escolha será de cada um(a). E cada um(a) terá de viver com ela, na Matrix que construiu - ou deixou que outros construissem por si.

segunda-feira, janeiro 1

Lux-ismos


Nunca fui partidário de bloqueios à porta e listas de convidados mais restritivas que cerimónias oficiais do Estado. Cheira-me a elite e conflita com a minha pronunciada costela esquerdalha.
Estatuídos estes pontos prévios, só tenho pois de tirar o chapéu a Manuel Reis, apesar de tudo. Longe de criar uma porta fechada e elitista, o seu objectivo principal foi receber apenas um máximo de 2.500 pessoas, para evitar o acotovelamento de uma casa onde facilmente caberia o dobro, mas na base do "tudo ao molho" e "cabe sempre mais um".
Contra isso, nesta passagem de ano, o Lux levou ao extremo o controlo dos presentes, com convites numerados, pré-confirmações telefónicas em rede, listas personalizadas de nomes e bar aberto apenas ao whiskey patrocinador. Ao mesmo tempo, à porta, colocou o que faltou noutras festas: vários grupos de controlo que "despachavam" de facto as entradas e evitaram, assim, as desmotivantes filas de espera.
Como resultado, conseguiu-se a melhor noite feita por e para pessoas que alguma vez vivi, nos oito anos daquele espaço nocturno. Teenagers praticamente inexistentes, muita gente bem para cima dos 30, formalismos borda fora, homens e mulheres em doses iguais, irreverência sem "carnavalada", liberdade de movimentos e comportamentos, sorrisos rasgados, espaço livre para estar e espaço aberto para dançar.
Melhor ainda, sem a loucura da bebida grátis e dos milhares ao monte, aflitos para sorver o máximo possível de borlas enquanto dura a "mama", os bares tinham a rotação normal de um Sábado.
Muita, muita gente virtualmente divorciada da noite de Lisboa, como eu, teve a ocasião de estar com os seus presentes e rever vários dos seus ausentes. E a vontade, a energia e o prazer, por isso, de ficar em danças e conversas, até ao raiar do dia.
Quem sabe, sabe. E Manuel Reis e o Lux sabem-na toda. Melhor que ninguém.

O Dia Seguinte...



"Remember, remember, the fifth of November..."