Vidas, palavras, ideias e coisas - de dias e de noites - em ambiente (geralmente) citadino
segunda-feira, abril 30
sexta-feira, abril 27
Retrofest
O final do Verão traz-nos, na Escócia, um monumento aos 80's, em forma de Festival. Chama-se Retrofest e acontece a 1 e 2 de Setembro, em Ayrshire, às muralhas do Culzean Castle.
Nada mais nada menos que 16 nomes do passado (12 deles já confirmados, abaixo) juntam-se em revival ao vivo, para provar que a boa música nunca envelhece.
Lineup 1 de Setembro
- The Human League
- Tony Hadley
- The Blockheads
- Go West
- ABC
- Kajagoogoo
Lineup 2 de Setembro
- Howard Jones
- Bananarama
- Jimmy Somerville
- Hue and Cry
- Hazel O'Connor
- Kid Creole & the Coconuts
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quinta-feira, abril 26
Anarquistos
Muita tinta corre já - e correrá certamente, nos próximos dias - a propósito da supostamente vil e desproporcionada carga policial a um bando de hunos que a coberto do slogan "Combate a Autoridade", numa manifestação não autorizada, aviltavam ontem o Chiado, partindo montras, pilhando lojas e grafitando prédios.
Porque o 25 de Abril não foi feito para ter as costas largas (e cinco polícias ficaram feridos pelos jovens "que se manifestavam pacificamente"), se há coisa que não me acontece é tristeza ou revolta.
Parece que houve gente agredida que nada tinha a ver com o "filme", o que é grave. Para isso, haverá um inquérito. E há tribunais e regras democráticas para quem tiver, de facto, razão de queixa provável dos eventuais excessos policiais.
Certo é que a Democracia não se fez para isto, para alimentar a costela libertária e anarquista da meia-dúzia dos cromos do costume. Estou farto e cheio, aliás, de ver escumalha quando passo, de longe em longe, no Chiado. Injectam-se à porta das igrejas; agarram velhotas para dançar à força, no pico da "moca" e da "alegria"; ocupam a via com truques circenses (?); insultam e ameaçam quem não lhes dá a moedinha como recompensa pelas "habilidades".
É tão simples quanto isto: quem não se dá ao respeito, não o merece. Tudo o resto é demagogia de esquerda: tão perigosa, aliás, quanto a de direita.
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"Para Não Dizer Que Não Falei de Flores"
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditando nas flores vencendo o canhão
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a História na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição.
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quarta-feira, abril 25
Para Não Serem Sempre Cravos
Lembro-me bem do "ano zero". Lembro-me das gravações que o meu pai fazia com a família, em que falava entusiasmado, no dia 25 de Abril de 1974, no futuro risonho que me esperava, porque me seria finalmente possível crescer em liberdade.
Lembro-me de dizer frases parvas e soltas, com os meus seis anos, porque o meu pai queria que ficassem gravadas, para sempre, as minhas palavras ditas no Dia da Liberdade.
Lembro-me de o ver chorar, ao dizer que eu e todos os rapazes da minha idade já não seriam obrigados a perder anos de vida - ou a própria vida - em África.
Lembro-me também que menos de um ano depois, foram os meus pais quem precisou de liderar um movimento de resistência contra anarquistas e comunistas ortodoxos que queriam queimar e deitar abaixo o Colégio Marista de Carcavelos.
Lembro-me, pois, que bastou um ano para perceber, em tenra idade, que isto da Liberdade é um bem sem preço, mas também uma coisa muito complicada. Nos tempos idos, que não deixam saudade, lutava-se contra a sua falta. Hoje, luta-se contra os muitos abusos cometidos em seu nome.
a
terça-feira, abril 24
Capitães de Sempre
sexta-feira, abril 20
1, 2, 3, 4
Passam 17 anos sobre o lançamento do álbum que então pretendia relançar, com nova formação, os Propaganda. Tinham saído Susanne Freytag, Claudia Brucken e Ralf Doerper, restando ao fundador Michael Mertens a tarefa de reconstruir a banda.
A vocalista Betsi Miller e os ex-Simple Minds players Derek Forbes e Brian McGee asseguraram os lugares vagos, ajudando a criar temas como "Heaven Give Me Words," "Only One Word", "How Much Love" ou "Wound in My Heart".
Muito longe das preciosidades douradas de "Duel" ou "P Machinery"; e mesmo sem a energia mágica da voz de Claudia Brucken, a verdade é que este "1,2,3,4" continua tão actual e saboroso quanto era no dia do lançamento.
Pop de luxo, para (re)descobrir sem pensar duas vezes!
a
quarta-feira, abril 18
Bons Calvários
Vítima maior da ingratidão portuguesa para com os seus artistas mais gigantes, o "velhinho" António Calvário regressa para um espectáculo único, na noite de 28 de Abril, no renovado Maxime, à Praça da Alegria, em Lisboa.
O espectáculo é um regresso ao palco onde já brilhou e encantou, num tempo em que a casa servia ostras e artistas de inigualável gabarito! O "Rei da Canção" portuguesa volta assim a ser nome grande, num cartaz onde já figuraram Júlio Iglesias, Charles Aznavour, Rafael ou Tony de Matos.
António Calvário fará uma viagem pelos seus grande exitos - “Oração”, “Regresso”, “Avé Maria dos Namorados”, “Tricana”, “Encontro Para Amanhã” - juntando-lhes algumas surpresas do seu novo CD, “Volta”.
Sábado 28 abril 07
Abertura de portas às 22h.
Início do concerto às 23h30.
Bilhetes €15 com oferta de bebida
cabaret maxime . pç. alegria, 58 em lisboa . reserva de mesas tel. 213467090 / 916351133
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terça-feira, abril 17
De Alfa a Ómega
Ainda das cinzas da "Civil War" Marvel, o Canadá torna-se (ironias...) local de guarida para não-alinhados dos EUA e pretexto para a refundação da Tropa Ómega. Muito interessante para saudosistas da formação Alfa e - espera-se - uma boa aposta para fãs de comics.
a
segunda-feira, abril 16
Versionando
O dia marca o lançamento de "Version", novo trabalho de estúdio do menino-prodígio Mark Ronson. Um álbum de - pois então - versões, saltitando entre todo o tipo géneros contemporâneos, com a linha funk a fazer de maior denominador comum. Entre os vocalistas convidados, encontra-se gente do calibre de Lily Allen, Amy Winehouse ou Robbie Williams.
Alinhamento:
God Put A Smile Upon Your Face - feat. The Daptone Horns
Oh My God - feat. Lily Allen
Stop Me - feat. Daniel Merriweather
Toxic - feat. Tiggers
Valerie - feat. Amy Winehouse
Apply Some Pressure - feat. Paul Smith
Inversion
Pretty Green - feat. Santo Gold
Just - feat. Phantom Planet
Amy - feat. Kenna
The Only One I Know - feat. Robbie Williams
Diversion
L.S.F. - feat. Kasabian
Outversion
Para conhecer melhor aqui e aqui.
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domingo, abril 15
sábado, abril 14
sexta-feira, abril 13
Veja-se ao Lado
Cinco novas adições para a barra lateral direita. Além das garatujas de A Beautiful Revolution, uma das quais ilustra este post, confira-se a máquina do tempo de Retrojunk, a pele humana (sintética) feita moda (!?!) em Skinbag, a deliciosa e minimal simplicidade do design gráfico Set Editions e os tempos livres na Grande Lisboa, passados a baixo custo ou tendencialmente Gratuitos.
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quinta-feira, abril 12
terça-feira, abril 10
Prendinhas
Instrumentos de ironia e vingança, com discutível bom-gosto... mas indiscutível boa-disposição. Para ver aqui.
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segunda-feira, abril 9
The Day After
Bem a propósito da Páscoa, aqui fica o "coelhinho" Frank, um dos muitos motivos estéticos e filosóficos para ver ou rever o filme "Donnie Darko" (Richard Kelly, 2001), com os manos Jake e Maggie Gyllenhaal à cabeça de cartaz.
Etiquetas:
Cinema,
Provocações
domingo, abril 8
sábado, abril 7
Coisas Sérias
E da próxima vez que sentirem depressão, tristeza, injustiça e/ou desesperança, um bom remédio passa por ver isto. Não há melhor paliativo que a desgraça alheia, para as pequenas maleitas de que tanto nos queixamos e que "tanto nos afligem"...
Veja-se também, a propósito (num registo naturalmente mais "light"), o filme "Os Melhores Dias das Nossas Vidas" ("Inside I'm Dancing", também conhecido como "Rory O'Shea Was Here"), de Damien O'Donnell, em 2004. Brilhante peça de cinema e humanismo à roda das deficiências físicas, em exibição no canal Lusomundo Gallery.
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quinta-feira, abril 5
quarta-feira, abril 4
terça-feira, abril 3
Ordem para Rufiar
"Release the Stars” é o novo de Rufus Wainright, com saída prevista para 14 de Maio. Produzido pelo próprio, conta com uma série de convidados, entre o sonante e o "muito lá de casa". A coisa soa, de facto, bastante íntima. Senão, veja-se: entre outros, temos a mãe de Rufus (Kate McGarrigle), a mana de Rufus (Marta Wainright), a amiga de Rufus (Joan Wasser), o amigo de Rufus (Teddy Thompson) e o amigo dos pais de Rufus (Richard Thompson).
A produção executiva é de Neil Tennant, o vocalista dos Pet Shop Boys. As misturas são de Marius DeVries e Andy Bradfield. A produção é do próprio Rufus. Soltem-se, pois, as estrelas. E que a franga também fique à solta, já agora. Com passagem por Portugal, de preferência.
Entretanto, como aperitivo ao novo álbum, há três canções do moço na banda sonora do mais novo filme da Disney, "Meet the Robinsons", acabadinho de estrear nos EUA, com as férias da Páscoa em pano de fundo.
a
domingo, abril 1
Noite de Nostalgia
Uma das apostas mais acertadas dos últimos tempos, "sair da toca" para ir, ontem, até à KARNART, para a festa B-80s!
Entre o liceu e as festas de garagem, com uma série de convivas vestidos/as a preceito, do gótico ao neo-romântico, dançou-se dos Cure aos Culture Club, de Lene Lovich a Kim Wilde, dos Madness aos Heaven 17, dos Pet Shop Boys aos Fire Inc., de David Bowie a Billy Idol... sem esquecer as... Doce!...
E fica a certeza de que recordar é, mesmo, (re)viver!
A 28 de Abril há mais uma dose. Perder será pecado.
a
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"Remember, remember, the fifth of November..."