Vidas, palavras, ideias e coisas - de dias e de noites - em ambiente (geralmente) citadino

quarta-feira, julho 11

Amar vs. Mocar


Love Statue, JFK Plaza, Filadélfia
(Robert Indiana, 1976)

Que me perdoem os/as mais românticos/as ou optimistas, mas isto de andar publicamente a admitir, de 15 em 15 dias, que se-nos-acabou-o-último-amor (que aliás afinal "até era uma besta que não nos merecia") mas agora-sim-já-há-outro-amor-mesmo-à-séria-para-pôr-no-lugar-do-anterior, bem... cheira a tudo menos coração. Assim de repente, aliás, faz-me pensar, mais adequadamente, em ninfomia e/ou priapismo envergonhados.
Amor que é para chamar amor, dura anos. Ou, se quisermos ser mais liberais, pelo menos uns meses largos.
15 dias não são amor: são a extensão corrente do período experimental da queca.
Ou o tempo que o cérebro costuma demorar a conseguir funcionar correctamente, avaliando a real importância que o/a outro/a tem para nós, sem a "chantagem" hormonal do entre-pernas.
:-)
a
a

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"Remember, remember, the fifth of November..."