Vidas, palavras, ideias e coisas - de dias e de noites - em ambiente (geralmente) citadino
segunda-feira, julho 23
(Quase) O Último Destino
E quando, da próxima vez que estiverem a dormir no autocarro, forem acordados pelo sacudir dos pneus mergulhados na terra e nos arbustos da berma direita, mais um coro de gritos dos passageiros, isso é sinal de que o motorista também adormeceu. Mas não se preocupem: acordam todos, bem acordados, quando sairem da berma, em guinada de desespero, terminando atravessados na faixa de rodagem contrária, a centímetros de cair pela berma oposta abaixo. Foi assim esta manhã, na carreira Lisboa - Castelo de Vide da Rede Nacional de Expressos. Como diria a septuagenária ao meu lado, "eu sei que já sou velhota, mas não gostava de morrer nem já, nem assim". Concordei, em absoluto. E enquanto me lembrar da adrenalina forçada de hoje, expressos nunca mais! :-)
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"Remember, remember, the fifth of November..."
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