Habituado há vários meses a resignar-me a vários tipos de contrariedades inultrapassáveis, daquelas que nos fazem encolher os ombros e suspirar coisas do tipo "contra factos não há argumentos", "não há dinheiro, não há palhaços" ou "é a vida", desta vez apeteceu-me reagir com um "NÃO!"
Misticismos à parte, pareceu-me hoje lógico acreditar que o que a vida e o destino precisam, quando abstractamente nos dizem pela milésima vez "olha, pá, eu sei que gostavas muito, mas afinal também não te deixo fazer isto", é levar um pontapé nos [auto-censura] e um murro nos [auto-censura]. (dizem-me que ando a escrever aqui muitas asneiras, será?)
Às vezes, a única forma de pôr um mau karma a fugir-nos da frente passa por rosnar-lhe um "ou te pões a andar daqui, ou atiro-te ao chão e vou à casa de banho em cima de ti"...
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