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sábado, dezembro 1

Discursivos



Hoje, às 21h00, estreia no Pequeno Auditório do CCB "Um discurso de Thomas Bernhard" para narrador e orquestra, de António Pinho Vargas.

Orquestra Metropolitana de Lisboa
Direcção: Michael Zilm
Narrador: Luís Lucas
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Extractos do discurso de Thomas Bernard:
“Senhor Ministro, digníssima assistência,
Não há nada a exaltar, nada a condenar, nada a acusar; mas há muitas coisas risíveis; tudo é risível quando se pensa na morte.”
“O estado é uma estrutura permanentemente votada ao fracasso, o povo uma estrutura sempre condenada à infância e à fraqueza de espírito”.
“Não há nada a dizer a não ser que somos lamentáveis”.
“Instrumentos da decadência, criaturas da agonia, tudo se torna claro para nós. Não compreendemos nada.”
"Aquilo que pensamos já foi pensado, o que somos é obscuro, o que sentimos é caótico.Não há que ter vergonha. Não somos nada e só merecemos o caos".
in Thomas Bernhard, Discurso (pronunciado na entrega do Prémio Nacional da Áustria. 1967)
Trevas, Hiena Editores
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