sexta-feira, novembro 30
quinta-feira, novembro 29
Sementes do Fado
Algumas músicas apresentadas neste disco são inéditas e nunca foram gravadas nem tocadas em tempos modernos.
Ana Quintans - Canto
Ricardo Rocha – Guitarra Portuguesa
Marcos Magalhães – Cravo e direcção
quarta-feira, novembro 28
Hoje Como Ontem
Passaram 20 e tal anos, mas o verdadeiro humor não perde actualidade. Ivone Silva não deveria ter morrido tão cedo: teria muito que gozar com a política e a situação do país, especialmente nos últimos anos. Tudo mudou, afinal, muito pouco...
Ai Agostinho
Ai Agostinha
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino, a armar ao fino
Este país é um colosso
Está tudo grosso, está tudo grosso
Isto é que vai uma crise, isto é que vai uma crise!
Prá Esquerda
Isto é que vai uma crise, isto é que vai uma crise!
Prá Direita
Isto é que vai uma crise, isto é que vai uma crise!
Prá Gente!
terça-feira, novembro 27
Jograis U...Tópico no Café Império
Comemorando nove anos de actividade, o Grupo de Jograis "U…Tópico" leva a cabo esta quarta-feira, 28 de Novembro, um jantar poético no Café Império, espaço histórico da boémia e cultura lisboetas que voltou, em boa hora, a acolher as noites de tertúlia.
O recital terá início pelas 21h30, precedido de jantar que começará a ser servido pelas 20h. Para esta noite especial, o Grupo de Jograis "U…Tópico" preparou um programa de alinhamento inédito, no qual "fugirá aos clássicos" e dirá obras de cerca de uma vintena de poetas portugueses contemporâneos. Tenho a sorte e a honra de ter sido escolhido como um deles.
O quarteto de trovadores aposta continuadamente em combater a fragilidade do género, assumindo-se hoje em dia como representantes de topo desta figura colectiva da dicção. Dizendo poesia e a prosa em grupo, acreditando que a utopia continua a fazer sentido.
segunda-feira, novembro 26
domingo, novembro 25
Sangue no Alasca
a
sábado, novembro 24
Sôdôna Simone
Simone de Oliveira. Esta noite, às 21h30, no Teatro da Malaposta. Porque ainda há lendas vivas a quem apetece aplaudir pelo simples facto de estarem em cima de um palco.
a
sexta-feira, novembro 23
Trilogia Nikopol
quinta-feira, novembro 22
Amor de Mãos
quarta-feira, novembro 21
Allt fyrir ástina
terça-feira, novembro 20
LOL
segunda-feira, novembro 19
Quebras
Temos, quanto muito, assim umas coisas que foram ou mais ou menos importantes, no passado pretérito das nossas vidas; e que hoje em dia nos são menos que nada, ao teimarem em desaparecer.
Crescer e seguir em frente é também isso: perceber que o tempo não volta atrás; anuir em que a vida é assim mesmo; fazer delete: delete: delete ao que - e a quem - já não importa; sentir liberdade quando vemos que o exercício da raspagem, ainda que violento, não dói; e abrir espaço no coração para novas vagas.
domingo, novembro 18
A praga "Concept"
sábado, novembro 17
quinta-feira, novembro 15
quarta-feira, novembro 14
terça-feira, novembro 13
Gula e Invernia
Batata doce assada no forno. A deliciosa "engorda" invernil das noites de sofá continua. Com todo o prazer.
a
segunda-feira, novembro 12
domingo, novembro 11
Aqui Não!
Neste espaço, como em todos os espaços e momentos na minha vida, o acordo ortográfico não entrará. O meu Português não muda por decreto.
a
sábado, novembro 10
Bichezas
sexta-feira, novembro 9
Cheiros
Uma redescoberta recente, arrancada por acaso ao fundo do armário. Para voltar a sentir, ainda e sempre, um dos aromas mais clássicos, elegantes e masculinos de que há memória.
a
"E o meu Vocativo é..."
quinta-feira, novembro 8
quarta-feira, novembro 7
Coisa Feia
terça-feira, novembro 6
Vertigem
E assim, em menos de nada, três das mais importantes horas da minha vida passaram a alta velocidade. Por um dia, fiquei sem palavras. A presença de tanta gente a quem tanto tenho de agradecer... os amigos e a família que acorreram em peso, os colegas e ex-colegas que idem, os clientes, os parceiros, a minha equipa da BM&A, a editora Via Occidentalis, a Mafalda Arnauth, o Carlos Pinto Coelho, A Irene Cruz, o Paulo Nery, os Jograis "U...Tópico", a mão amiga do Pedro Ramos e Ramos, as figuras públicas e os nomes grandes da cultura que passaram pela Cafeteria do Museu do Chiado, a mestria criativa da gastronomia da anfitriã Maria Antónia Linhares de Lima e a simpatia do seu staff... Noite mágica, esta. Para recordar, para sempre.
segunda-feira, novembro 5
Não, não estou....
a
Cara de CU
Código
Urbano,
cumpre hoje um ano de postas. O tempo passa...
domingo, novembro 4
sábado, novembro 3
sexta-feira, novembro 2
Interruptus
Robert Watts, "TV Dinner", 1965
quinta-feira, novembro 1
Pão-por-Deus
Sozinho sem mais ninguém
Vai pedir o Pão-por-Deus
A quem quero tanto bem
Dia de Todos-os Santos. O dia em que as crianças, quando eu era criança, saíam à rua, em pequenos grupos ou até mesmo bandos, para pedir o Pão-por-Deus de porta em porta.
Lembro-me bem das alegrias. Muitos de nós não precisávamos, mas o prazer da aventura ultrapassava tudo. E era como se fosse Natal, ou até mais que isso. As pessoas nunca deixavam de abrir a porta e tinham sempre algo para dar. Nem que fossem três castanhitas apenas, aumentadas por um sorriso enorme que nos fazia, a nós, sorrir enormemente de volta.
As mães (ou, muitas vezes, as avós) costuravam-nos propositadamente “sacos de recolha” (em tecidos que iam da serapilheira ao feltro, conforme as posses) que voltavam a casa cheios de pão, broas, bolos, romãs, castanhas, nozes, amêndoas, rebuçados, chocolates, fruta e até mesmo algumas notas e moedas…
Um carrego muitas vezes quase a obrigar-nos a dobrar a espinha, tamanha era a solidariedade e a adesão. Famílias havia, como a minha, em que guardávamos depois apenas uma ou outra peça mais gulosa para nós e íamos em seguida, felizes, levar o espólio à igreja, para ser distribuído a quem realmente precisava.
Hoje, presumo que este costume tão português só possa manter-se, de facto, em aldeias. Apenas os pais mais loucos ou necessitados deixarão as suas crianças andar por aí, à solta, a bater a portas de desconhecidos.
E mesmo não considerando o aspecto da segurança, deveria ser no mínimo frustrante para as crianças, já que me lembro de ouvir algumas, nos últimos anos, queixarem-se do facto de ter sido eu o único a recebê-las, num prédio de seis andares.
Também me lembro de ver alguns destes anjinhos olhar-me cada vez mais de soslaio, de ano para ano, ao receberem castanhas, biscoitos ou rebuçados, com aquele ar de quem pensa “olha-me este gajo, dinheiro que é bom, não me dá…”. Foi em 2004, recordo-me bem.
O ano em que descobri que também muitas das crianças do Pão-por-Deus da cidade já estavam demasiado exigentes, mal-educadas e mal-agradecidas. E que tinham acabado os meus tempos de abrir a porta, vezes sem conta, a 1 de Novembro, para sorrir e ver sorrisos...
a