Olhos à espreita e ouvidos à escuta para o lançamento iminente, em Portugal, deste "The Orchard", terceiro álbum de originais da norte-americana Lizz Wright. Os primeiros dois lançamentos da cantora para a editora Verve (“Salt” e “Dreaming Wide Awake”) estabeleceram-na como uma das mais celebradas estrelas do jazz do mundo, tanto enquanto compositora de mérito como uma cantora versátil e profundamente expressiva.
Com este novo álbum, a artista nascida na Georgia e estabelecida em Nova Iorque dá um salto em frente substancial, pulando por sobre as distinções de género e criando um trabalho tão vibrante quanto intensamente criativo.
Composto na sua maior parte por criações de Lizz Wright, “The Orchard” mostra-nos uma artista ainda mais madura e confiante, criando um manifesto musical declaradamente pessoal. O calor e a ressonância da sua voz contralto e das raízes gospel encontra terreno fértil na intimidade e autoridade de composições originais como "Coming Home," "My Heart," "Another Angel" e "When I Fall." Os talentos interpretativos de Wright são igualmente impressionantes em releituras de temas como "I Idolize You” (um clássico de Ike e Tina Turner), "Thank You” (famosa balada dos Led Zeppelin) ou "Strange” (de Patsy Cline).
“The Orchard” confirma Lizz Wright como uma das artistas mais especiais do momento actual e será, sem dúvida, um marco na sua carreira. Nota-se nele o reflexo de uma aprendizagem humilde que agora desemboca num retrato intimista de paisagens, histórias e sensações quase palpáveis. Um disco de uma mulher que se sentiu finalmente livre a ponto de deixar-se embalar pelo instinto, levando a sua magnífica voz a novos patamares, do swing ao groove, passando pelo folk-rock e pelo R&B/blues, sem perder de vista os terrenos sólidos da sustentação neo-soul/jazz.
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Com este novo álbum, a artista nascida na Georgia e estabelecida em Nova Iorque dá um salto em frente substancial, pulando por sobre as distinções de género e criando um trabalho tão vibrante quanto intensamente criativo.
Composto na sua maior parte por criações de Lizz Wright, “The Orchard” mostra-nos uma artista ainda mais madura e confiante, criando um manifesto musical declaradamente pessoal. O calor e a ressonância da sua voz contralto e das raízes gospel encontra terreno fértil na intimidade e autoridade de composições originais como "Coming Home," "My Heart," "Another Angel" e "When I Fall." Os talentos interpretativos de Wright são igualmente impressionantes em releituras de temas como "I Idolize You” (um clássico de Ike e Tina Turner), "Thank You” (famosa balada dos Led Zeppelin) ou "Strange” (de Patsy Cline).
“The Orchard” confirma Lizz Wright como uma das artistas mais especiais do momento actual e será, sem dúvida, um marco na sua carreira. Nota-se nele o reflexo de uma aprendizagem humilde que agora desemboca num retrato intimista de paisagens, histórias e sensações quase palpáveis. Um disco de uma mulher que se sentiu finalmente livre a ponto de deixar-se embalar pelo instinto, levando a sua magnífica voz a novos patamares, do swing ao groove, passando pelo folk-rock e pelo R&B/blues, sem perder de vista os terrenos sólidos da sustentação neo-soul/jazz.
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