Vidas, palavras, ideias e coisas - de dias e de noites - em ambiente (geralmente) citadino

sexta-feira, fevereiro 9

Íô?


Depois de uns anos a tentar espetar-nos, goela abaixo, essa coisa as mais das vezes sinistra chamada Rap, andam agora há anos a tentar espetar-nos, goela abaixo, essa coisa as mais das vezes sinistra chamada Hip Hop. Como não funcionou em Inglês, tentam agora vender-nos a "onda", pura ou híbrida, em Português. A maioria da população ouvinte e comprante mantém-se, apesar de tudo, ao largo do "fenómeno" que apenas existe na cabeça de meia-dúzia.
Se calhar, por apenas apreciar uma ou outra coisa dos Da Weasel e abominar tudo o resto que se ouve por aí, sou eu que sou um retrógrado elitista rebarbado... Mas quando tenho, para ouvir, frases tão sublimes quanto «quem faz um filho fá-lo por gosto», «no bairro do amor a vida é um carrocel» ou «tira-me este frágil conforto que me traz em paz simulada», como posso reagir senão com desprezo a coisas como «Yo, minha dama, yo, vamos nos amar, vamos prá cama»?

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"Remember, remember, the fifth of November..."