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sábado, março 17

De Pequenina...


A palavra "Skank" é, no mundo da anglofonia, uma das mais deliciosas, porque tem alma, brilho e vida própria. Pega onde acaba a promiscuidade sexual do/a "Slut" e junta-lhe uns extras de falta de gosto pessoal, comportamento social discutível e baixa formação académica.
Em Portugal, uma "Skank" poderia ser uma lambisgóia, uma serigaita, uma vaca, uma porca ou uma badalhoca, por exemplo. Tudo coisas que - sendo verdade - cortam, infelizmente, a verdadeira e profunda aura da "homónima" inglesa. As palavras sinónimas da nossa língua ofendem e adjectivam, enquanto "Skank" apenas ironiza e substantiva.
Talvez porque as matérias-primas de um lado e de outro também ajudam. Se pensarmos na Christina Aguillera e na Pink de há uns anos atrás (ou na Britney Spears de agora), são cantoras que assumem e cultivam a imagem de verdadeiras "Skanks". Já por cá, uma Ana Malhoa, por exemplo, será sempre apenas uma ou várias das palavras portuguesas elencadas no parágrafo anterior.
Ser ou não ser "Skank", no entanto, em qualquer parte do mundo, é uma atitude que obriga a um bom par de tomates. E quando se torna assumido, a partir da idade em que se já se é 'mulher', até pode divertir.
Bem diferentes são as coisas com as criançinhas. Uma menina será sempre uma menina. E só se torna numa badalhoca como Maria Isabel quando é vítima da ganância e falta de escrúpulos dos paizinhos, aplicada à voragem do público. Depois, queixam-se que há pedófilos...
Nos EUA, onde é cada vez mais corrente ver mães e pais a vestir e pintar as suas filhas pré-adolescentes de maneiras que envergonhariam Mae West nos dias de maior aleivosidade, a cronista Celia Riverbark pegou no tema e escreveu um hilariante livro, mordaz q.b., para puxar orelhas.
Procure-se online, nomeadamente na Amazon.

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